quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

AUTOCOLANTE


Sempre adorei autocolante. Quando era pequena costumava ir com a minha mãe à tradicional Pollux comprar o que ela, ainda hoje, chama papel Contact (?). O cheiro do plástico, as cores dos rolos nos suportes, a variedade de padrões e a destreza com que as senhoras da loja esgrimiam as enormes tesouras era um fascínio para mim. Depois, em casa assistia à renovação de prateleiras, fundos de gaveta, portas de armários e até os baldes de detergente da roupa (sim, na altura o detergente vinha em baldes de cartão...) se transformavam em recipientes para arrumar os Legos, depois de devidamente forrados. 

Mais tarde, comecei a encarar todos os derivados do plástico e sobretudo os padrões que imitam outros materiais como algo para manter à distância, mas a verdade, é que este material nunca perdeu, para mim, o seu encanto nostálgico. Por isso achei graça a estas imagens do Happy Mundane onde se mostra a transformação de algumas peças bastante comuns, que depois de revestidas a Contact Paper (tal e qual...) e devidamente acessorizadas, parecem peças vintage muito mais dispendiosas e exclusivas.

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