quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

MARMORE

Continuando nas cozinhas, hoje gostava de falar de mármore. O material mais tradicional das bancadas das cozinhas portuguesas, muito apreciado noutros países, bastante subestimado por aqui. O facto de termos esta pedra em abundância, sobretudo o mármore rosa de Estremoz, fez que o utilizassemos exaustivamente até cansar. Mesmo em locais onde não era visivel como as pias de despejos das cozinhas antigas, lá estava o mármore. A sua pouca resistência a riscos e produtos ácidos (uns pingos de limão e lá se vai a bancada) é o seu principal problema.
No entanto, é um material que quando está polido e bem tratado tem uma beleza inigualável. Não se compara em elegância (na minha opinião) ao ultra-resistente granito, que nas suas versões mais comuns exibe aquele sarapintado que se vulgarizou e que é facilmente imitado em inúmeros sucedâneos laminados. 
Para recuperar as pedras danificadas, há empresas que fornecem produtos ou se encarregam mediante orçamento dessa recuperação. O brilho volta a aparecer como por magia, a pedra parece ter sido envernizada de tão brilhante que fica. Vale a pena!
E como já disse aqui em relação a janelas, mosaicos hidraulicos e tantas outras coisas que estamos a esquecer... seria uma pena se chegasse o dia sem uma única bancada de mármore em Portugal.

Source: plaza.fi via Isa on Pinterest





Source: hgtv.com via Jennifer on Pinterest



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

NOVA COZINHA SEM OBRAS

Tenho falado muito de remodelar cozinhas sem obras. Tratando-se das remodelações mais dispendiosas numa casa, todas as ideias e sugestões são sempre bem-vindas, julgo. Quero partilhar estas imagens em que se assumiram e mantiveram os azulejos anos 70, com o seu carácter vintage e substituiram-se apenas os armários. Pode ser uma solução apesar de tudo menos dispendiosa do que renovar integralmente. 
Este tipo de padrões regressaram e contam com grande número de admiradores. Eu confesso que ainda não  consegui aderir bem a este registo para cozinhas, mas não posso deixar de o referir porque se trata de uma tendência crescente, que pode permitir algumas economias e portanto cabe neste espaço de divulgação.

via 

Claro que há azulejos e... azulejos. Nem todos são suportáveis. como estes das imagens. Para fazer resultar, é importante acentuar os acessórios retro e cá temos a Orla Kiely outra vez.




FLOWER POWER


Bom dia! Quer tenham pintado a cozinha ou aproveitado o fim-de-semana para passear ao sol, quero que comecem bem a semana com este bocadinho do quadro Primavera, fotografado na exposição Quatro Estações de Beatriz Milhazes que vi ontem. Muita côr, bocadinhos de papéis, embalagens de chocolate, sacos de plástico... tudo se pode encontrar na obra desta artista brasileira. 
No CAM da Gulbenkian, a entrada é gratuita, tanta côr deixa-nos mesmo bem dispostos, por isso: vale a pena!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

IDEIAS À SEXTA: TEATRO DE FANTOCHES


Source: etsy.com via Sofia on Pinterest


Para tornar mais levezinha esta semana tão séria aqui fica uma sugestão para fazer para as crianças. Os habituais teatrinhos de fantoches, do tipo biombo, estão sempre a cair e ocupam espaço de arrumação. Esta ideia é maravilhosa. Basta um velho lençol, um pouco de habilidade com a máquina de costura e vamos lá sentar a família toda no corredor para assistir ao espectáculo!









quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ARTES MENORES


Para terminar o capítulo que acabou por ser dedicado a grandes nomes femininos do design (e tanto mais haveria a dizer sobre as duas últimas...) queria só explicar porque é que pareço, às vezes, um pouco zangada demais com certos preconceitos e isso de alguma maneira passar para as minhas palavras. Para o explicar vou ter de fazer mais uma incursão nostálgica e terapêutica ao passado, mas já devem estar habituados e ainda ninguém se queixou :-)
Então... quiseram as circunstâncias que embora tivesse escolhido bem cedo a minha profissão, os meus estudos secundários fossem em jornalismo-turismo. Com 15 anos não quis mudar de escola e abandonar os meus amigos para estudar na António Arroio, o único sítio em Lisboa onde na época (paleolítico superior, mais ou menos...) se aprendiam as diversas artes a nível secundário. Embora mais tarde me tivesse penalizado muito por isso, agora vejo que estudar letras e jornalismo não foi totalmente descabido para o meu percurso futuro e as recordações do que vivi com os melhores amigos do mundo também fazem valer a pena esse desencontro temporário com a minha essência artística. Mas quando finalmente resolvi acertar as agulhas e fazer o que realmente gostava, descobri o IADE e lá fui eu estudar Design. 
Mas se ainda hoje há pessoas que não sabem muito bem o que é isto, na década de 80... podem imaginar? Os meus colegas estudavam agora Direito, História, Sociologia e quando nos encontravamos no autocarro (sim, sim... naquela altura não íamos de carro para a faculdade) eu ia sempre carregada com pastas gigantes, a mala de pintura, régua T, o esquadro e eles com o seu único livro debaixo do braço perguntavam-me irónicamente: então como é que vai o teu cursinho? What?!! O CURSINHO???? Será que não viam as minhas olheiras por causa das directas para terminar os projectos? Será que eu não estudava tanto como eles nos seus "cursões"???
Foi aí que eu percebi que teria de lidar sempre com este preconceito, esta chancela de futilidade que teima em colar-se a esta actividade, sobretudo ao Design de Interiores. O facto das "colegas decoradoras" serem filmadas na televisão com saltos de 12cm em plenas obras de demolição também não ajuda nada a dar seriedade à profissão, mas vou fazendo o que posso para credibilizar o meu trabalho.
Quando o preconceito vem da porta ao lado, da classe dos arquitectos custa muito mais a digerir porque eles teriam obrigação de saber que a função de um designer pode ser compativel com a sua e respeitá-la. Mas... e juro que já me aconteceu ter um arquitecto (que não me conhecia de lado nenhum) a dizer a um cliente que me contactou para um projecto de interiores, após ele ter dado por terminada a sua parte do trabalho: Veja lá  o que é que vai fazer... essa gente... (lembram-se da história das almofadas?) Felizmente, tiveram a confiança suficiente em mim para me contar isto e até para me contratar. 

Mas resumindo: sabem porque é que tudo isto me custa mesmo? É porque o país precisa muito de nós e... não sabe!

SONIA DELAUNAY

 Os posts são como as cerejas e vêm agarrados uns aos outros. Mesmo quando pensamos apanhar uma cereja razoavelmente apetitosa, puxamos um raminho com outra, bem mais redonda e sumarenta. Foi o que aconteceu hoje. Ia falar de Sir Terence Conran, mas... já não vou. Prefiro falar de outra grande artista e designer do século passado, Sonia Delaunay que vê o seu nome sempre colado ao do marido, o pintor francês Robert Delaunay, que não tinha, na minha opinião, nem metade da sua originalidade. Enquanto ele ficou sobretudo conhecido pela pintura, ela explorou a sua criatividade também na moda, no design de produtos, no guarda-roupa para teatro... Talvez por ser mulher não receou "desperdiçar" o talento nas chamadas "artes menores" e saiu-se muito bem! No seu caso em vez de remar contra a maré, navegou na crista da onda: Esperam que me dedique às modas e bordados? Então eu faço, mas... à minha maneira!
Entre as duas guerras, a sua vida não foi fácil, esteve alguns anos em Portugal e em Espanha. Após a morte do marido em 1941, e sendo judia russa, viveu escondida nas zonas rurais francesas para escapar à perseguição nazi. Morreu velhinha mas com o seu trabalho individual reconhecido. Encontramo-la em todos os manuais de História de Arte e foi a primeira mulher ainda viva a ter a sua obra exposta no Louvre em 1964.
Palmas para ela!!!
 


imagens via FIDM e Moda Lisboa

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

CHARLOTTE PERRIAND

Era para ser só uma vez por semana, mas calhou estar inspirada para continuar a falar de Design por isso... como prometido ontem... ladies & gentlemen: (rufo de tambor)... Charlotte Perriand!!!
Tendo estudado na Ecole de L'Union Centrale de Arts Decoratifs bateu, certo dia, à porta do famoso Le Corbusier para apresentar o seu portfolio e pedir trabalho. Conta-se que este rudemente a expulsou dizendo que aquilo era um gabinete de arquitectura e não precisavam de ninguém que fizesse almofadas!!! Rapidamente se arrependeu da sua atitude quando viu as linhas do bar que Charlotte desenhou para apresentar no Salon d´Automne em 1927 e contratou-a então. 


Hoje podemos não achar muita graça a este bar, mas nos anos 20 era uma lufada de ar fresco. A maior parte dos bares eram bastante mais sisudos...


Havia a vontade de experimentar formas e materiais que as novas máquinas e a revolução industrial tinham permitido e... não menos importante: criar soluções para pequenos espaços. O crescimento demográfico nas grandes cidades assim o exigia. E destes pequenos contributos se foram construindo as bases para o estilo muito mais clean e arejado que hoje em dia adoptamos.

Continuando a história da jovem Charlotte, já no gabinete do arquitecto desenhou peças que se tornaram icónicas, que continuamos a encontrar integradas em ambientes contemporâneos mas que, tendo saído dos estiradores do atelier de Le Corbusier lhe são frequentemente atribuídas. A chaise-longue LC4 é das mais conhecidas e o seu editor actual, a marca Cassina, atribui uma autoria partilhada a esta peça.

Após a colaboração com Le Corbusier, o seu trabalho de criação continuou, muito influenciada pelo oriente, tendo vivido no Japão e conhecido profundamente a sua cultura.


As estantes que desenhou, com linhas revolucionárias para a época, integram-se hoje perfeitamente em qualquer apartamento contemporâneo, não tendo sofrido nada com o passar dos anos. Estas estantes, concebidas nos Ateliers Jean Prouvé fazem com que mais uma vez a sua autoria apareça partilhada.


A sua vida prova também como as mulheres tiveram dificuldade em fazer valer o seu trabalho de forma independente e o longo percurso que foi percorrido em termos de emancipação feminina. Falamos de uma época em que uma mulher sózinha teria dificuldades em assinar um contrato de arrendamento para um atelier e isto só para começar... 
Por isso aqui fica a minha homenagem muito merecida a uma criadora que vinda das artes decorativas se conseguiu afirmar contra ventos e marés no preconceituoso mundo masculino e da arquitectura do século XX (eu disse XX?)

                                                        imagem via domus web  


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

DESIGN E CULTURA

Quando digo que por cá, há muito poucos a saber quem são alguns dos maiores designers, reconhecidos internacionalmente, é porque infelizmente Portugal não tem (ainda) uma cultura artística desenvolvida, nestas áreas. 
No caso do Design, que balança entre os aspectos artísticos e os comerciais/industriais só há pouco mais de 10 anos, com a Experimenta se começou a considerar este território digno de alguma atenção por parte dos círculos da cultura.
Verificamos que mesmo as classes mais instruídas vivem em casas conservadoras que reflectem uma total falta de informação acerca de tudo o que aconteceu durante o século XX no que diz respeito à forma como habitamos. Atrevo-me a imaginar que se perguntassemos aquele conhecido comentador de televisão que discorre fluentemente sobre qualquer assunto das diversas áreas da política, cultura e sociedade, quem foi Charlotte Perriand 




não saberia responder. O mais grave, nesta minha fantasiosa e talvez injusta suposição é que provavelmente não consideraria a sua ignorância preocupante. Pelo menos não tão grave como se desconhecesse um compositor de ópera ou um qualquer escritor romântico do séc. XIX. Por motivos que me custam a atingir, a forma como vivemos em nossas casas é um assunto menor e as pessoas que se preocupam com isso... também não são muito "grandes". 
Sendo assim, eu... que orgulhosamente me interesso por estes assuntos "menores", aqui estou a dar a minha modesta contribuição para que se conheçam um pouco melhor os "filósofos" que nos puseram todos a pensar profundamente acerca do que é uma cadeira.
Mais sobre eles durante a semana.

ORLA KIELY


Resolvi dedicar um dia por semana a falar de um designer cujo trabalho eu aprecie e que ache importante divulgar, sobretudo alguns daqueles que são verdadeiras "vedetas" internacionais e por cá quase ninguém conhece.
Começo por Orla kiely, uma designer irlandesa que apesar do seu aspecto austero é dona de uma criatividade imparável. Esta é a fachada da sua loja de Londres e em baixo, nas imagens com a bicicleta, uma produção minha, fotografada por Margarida Dias onde incluí os cadernos, com os padrões de flores e folhas estilizados que lhe são característicos.



  Para além destes artigos de papelaria encontramos os seus padrões de inspiração vintage em quase tudo: texteis para decoração, roupas e até numa edição especial do Citroen DS3





Para terminar... encontrei e partilho algumas imagens da sua casa. Gosto muito dos tons de terra da sua paleta de cores!

imagens via The London Magazine

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

IDEIAS COZINHA



Este Antes e Depois não é um trabalho meu, ao contrário dos que normalmente apresento, mas uma remodelação de cozinha que encontrei enquanto pesquisava os frigoríficos. Quem me visita por aqui sabe que eu gosto muito de um certo tom de verde-cinza em cozinhas e até já o utilizei numa remodelação publicada agora no blog da Cin. 

No caso das imagens de hoje, parece incrível que seja o mesmo espaço! Não só a pintura dos armários inferiores, como do frigorífico e ainda a opção por substitir os armários superiores por prateleiras abertas, para uma remodelação mais económica, me parecem escolhas muito acertadas. Claro que as louças à vista exigem mais manutenção e quem tem um sentido prático muito apurado, vai torcer o nariz, mas eu não tenho dúvidas do que escolheria para mim.
A autora deste projecto é a designer Lauren Liess e achei graça ao que ela diz sobre outra ideia feita: o glamour na nossa profissão...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ARDÓSIA NO FRIGORIFICO

Afinal ainda quero partilhar estas imagens de frigoríficos/ardósia que recolhi na minha pesquisa para o post anterior.
Alguns estão pintados, com tinta própria, o que é uma excelente ideia para um frigorífico velho ou até com alguns pontos de ferrugem.





 


Source: google.pt via Sofia on Pinterest













Para a opção autocolante, é assim:

AJUDA

Para responder a mais um pedido de ajuda, resolvi fazer outra simulação no Photoshop para se perceber melhor a ideia. 
Trata-se de uma sala aberta directamente para a cozinha pelo que houve a preocupação de integrar bem os dois ambientes. A cozinha é actual sendo que o maior problema que apresenta é o frigorífico que não está adequado às dimensões dos armários que seriam para um modelo de encastrar. Este modelo-combinado deixa um espaço vazio em cima e é visualmente pouco interessante. A minha sugestão, é que se forre o frigorífico com vinil autocolante preto, próprio para escrever a giz. Em qualquer momento pode ser retirado e o frigorífico retorna ao que era. Na parte oca, em cima, coloca-se um cesto e assim o problema fica resolvido e a sala ganha um motivo de interesse e originalidade.
O sofá vai ser substituido e aconselha-se um de tons neutros. Como iluminação coloca-se um abatjour cilindrico sobre a mesa, um candeeiro de leitura junto ao sofá. Para a cozinha deverá ser escolhido um projector de tecto com luz quente, nunca uma luz fluorescente azulada que iria "contaminar" o ambiente acolhedor que se quer criar na sala. As paredes pintam-se num tom de camurça - um beje acinzentado, que vai certamente dar um aspecto mais requintado.


Por hoje é tudo, haverá mais ideias para esta sala durante a semana.

IDEIAS



Aqui está a edição nº31, acabadinha de sair do forno. A não perder! 
E deixo-vos também um Antes e Depois do sotão que fomos fotogarafar. Prova aquilo que eu digo muitas vezes: alguns acessórios bastam para transformar um ambiente.


produção fotográfica Sofia Pinheiro, fotografia José Miguel Figueiredo

Se pudesse intervir mais no espaço, experimentava uma cor na parede (aqui fica a brincadeira que fiz no photoshop) e aí sim, as diferenças começavam a ser realmente significativas. 
Custo de uma transformação deste tipo? Muito pouco... e não me refiro ao Photoshop :-)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

3R SOFISTICADO






Há a ideia errada de que a preocupação com as questões do ambiente é coisa de hippies a viver em comunidades. No entanto isso não é verdade, há quem adira a estes valores em todas as franjas da sociedade, por uma questão de bom senso e, porque... na verdade, não é possível continuar a  desperdiçar recursos como temos feito até aqui. 
Resolvi partilhar esta selecção de quartos que ao contrário do que possa pensar-se, pelo aspecto sofisticado que têm, podem integrar-se numa filosofia 3R. Porquê? Porque a maior parte das peças que os compõem são antigas e recuperadas, logo: Reutilizou-se/Reciclou-se. Os ambientes são despojados de excessos pelo que o Reduzir também está presente. Por isso... nada de ideias feitas. Seja qual for o estilo utilizado podemos sempre adoptar uma postura mais consciente!

Para todas as pessoas que me pediram ajuda para transformar os seus quartos e a quem ainda não consegui responder pessoalmente... inspirem-se! Invistam numa boa cama, com uma cabeceira bonita, mimem-se com lençois de qualidade e algumas almofadas :-) e depois olhem à volta, em casas conhecidas ou lojas em segunda mão, recuperem cómodas, mesas de cabeceira, pequenos objectos de família e construam um ambiente personalizado e pleno de charme. 
Quanto às cores, os tons neutros, são sempre uma aposta segura.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

DIVISORIAS


























Quanto a divisórias, aqui fica a imagem de outra, que vi e fotografei há uns anos atrás na Maison et Objet. Excelente para deixar passar a luz para um hall de entrada ou para uma divisão interior. Muito fácil de recriar em gesso cartonado (pladur).

PADRÕES GEOMÉTRICOS

Os padrões geométricos, recuperados de outras épocas, voltaram em força e com uma nova abordagem, mais contemporânea. Estes padrões repetem-se em tecidos, tapetes, papéis de parede e o designer australiano Greg Natale é um mestre na sua aplicação em ambientes glamourosos, ao gosto de Hollywood. Mas o que eu mais gostei das imagens que vi no seu site foi da forma como o velho tijolo de cimento vazado, tão característico dos nossos muros e das varandas e estendais das casas da década de 60 (antes de se terem transformado em marquises...) se integra bem nesta tendência, contribuindo para um ambiente marcadamente contemporâneo e sofisticado. Onde andarão os fabricantes destes tijolos?