Bom dia! Aqui estou para vos desejar um bom dia, com a loja já a funcionar em pleno. Ou melhor... quase em pleno, há muito ainda para desenvolver. Para já, a página de facebook está criada para quem quiser acompanhar as novidades da loja, dia a dia.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
PRONTA
Finalmente a loja ficou pronta! A fachada, se bem se lembram, estava degradada, recuperei-a mantendo todo o carácter da época, mas actualizei-a pintando a porta e a montra num tom de cinzento um pouco mais escuro. Na verdade apetecia-me pintar a porta de azul, como todas as que inicialmente, na década de trinta, deram nome ao bairro onde me encontro. No entanto, este edifício, dos anos 50/60, já tinha abandonado essa regra e as portas aqui são cinzentas. Sendo assim, a minha cinzenta continuou, não pretendo ser multada por alteração da fachada, mas atrevi-me a subir um pouco a tonalidade da velha porta de ferro.
Quanto ao nome escolhido, achei que tinha de ser azul e depois de muito pensar, acrescentei-lhe o número da porta e decidi-me: AZUL36. Parece uma referência de cor, o que de alguma maneira se relaciona com a minha actividade e assim ficou. Agora que já sabem o bairro e o número da porta, só precisam de saber o nome da rua. A morada completa é esta: Rua Fialho de Almeida, nº36F, no Bairro Azul, ao lado da farmácia e em frente ao SAMS.
Vejam agora a montra em zoom: tenho muitas surpresas, como os fios eléctricos coloridos (do lado direito da imagem) de que todos gostamos e não sabiamos onde comprar. Agora já os temos em Lisboa e de todas as cores! Aliás a minha ideia é ter todas aquelas coisas que nos encantam quando navegamos pela internet e que por cá não se encontram. Muitas já estão encomendadas e a caminho.
E é isto! Podia continuar aqui a enumerar todas as ideias que tenho para desenvolver, mas por hoje acho que já chega. Desejem-me sorte!
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
QUASE, QUASE...
Muito rapidamente, que o meu tempo não dá para mais, aqui fica outra espreitadela para o interior da loja. Pelo estado de desarrumação percebem porque não tenho aparecido por aqui, há muito para fazer. Amanhã finalmente estará tudo a postos para a abertura da porta. Resolvi só fazer a inauguração oficial em Janeiro, com a loja mais composta, pois estou ainda à espera que cheguem algumas encomendas e quero testar o funcionamento primeiro. Nessa altura os leitores do blog estarão todos convidados para aparecer. Quem não resisitir a visitar a loja antes dessa data, pode fazê-lo a partir de amanhã e terá direito a um desconto especial de amigo! Basta dizer que vêm daqui :-)
Amanhã publico a morada, o horário e todas as informações necessárias para lá chegar!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
A MINHA LOJA AZUL
Caros amigos, desculpem a ausência! Aqui estou de novo com notícias da minha loja. Já consigo anunciar a data de abertura. acontecerá no próximo dia 12! Tenho estado por lá, a acompanhar as obras e a ajudar também. Deixo-vos algumas imagens, do meu balcão recuperado. Era um antigo móvel de casa-de-banho que me foi dado por uma amiga, pertencia à sua avó. Tem estado guardado à espera de um novo destino. Pelas suas medidas, será o balcão perfeito para a minha mini-loja. Resolvi decapar toda a tinta com uma pistola de ar quente, sempre preferível aos decapantes químicos. Acaba por ser divertido, ver a tinta a borbulhar e depois sair inteirinha, deixando visível a madeira intacta. Depois de bem lixada fica pronta para receber o acabamento pretendido, com cera, verniz, ou nova pintura. Neste caso resolvi pintar a parte inferior, uma vez que as zonas mais trabalhadas como os pézinhos se tornam dificeis de lixar e remover a tinta. Como gosto desta tendência Dip-in, ficou mesmo ao meu gosto. Falta dar um pouco de cera na parte de cima e está pronto. Que dizem? Na parede do fundo, papel de parede com padrão Orla Kiely, que terei à venda por lá e que também adoro. Mais imagens durante a semana.

terça-feira, 12 de novembro de 2013
E O SONHO COMANDA A VIDA...
Aqui há uns tempos anunciei-vos o lançamento de uma loja virtual. Na verdade tenho-a pronta, só falta referenciar os produtos e pô-la online. A parte complexa que envolve programação está feita, mas nunca consegui acreditar suficientemente nessa forma de venda para me dedicar a fazer o que faltava. Na verdade o que eu queria era uma loja verdadeira, mas neste contexto económico achei uma loucura fazer grandes investimentos e resolvi tentar essa alternativa menos arriscada que ainda hoje espera ver a luz do dia. O desejo de um dia ter um espaço meu, continuava cá... hibernado.
Já vos tenho dito que acredito no poder do pensamento e na capacidade de fazer coisas acontecer, mas o que vos vou contar, surgiu de forma tão inesperada que até a mim me surpreendeu. Não procurei, não visitei espaços, não avaliei localizações, apenas mantive acesa uma esperança de que um dia teria uma loja e continuei no meu dia-a-dia, sem pensar muito nisso. Foi então que esta me caiu nos braços, com as melhores condições possíveis, numa das melhores zonas da cidade e detentora do nome mais poético que existe: o Bairro Azul. A loja que finalmente vou abrir ao público (SIM!!!) pertencia ao pai de uma amiga. Aí trabalhou com a sua mulher durante 50 anos. Mas com o tempo e a idade a pesar, a velha loja ia ficando cada vez mais abandonada.
A primeira vez que visitei o espaço, o antigo "estabelecimento de estofos e cortinados", estava em fase de desmantelamento. Tinha um piso térreo, com a largura exacta de uma porta e uma montra, uma pequena cave e ainda uma zona de arrumos em cima. O estado em que se encontrava seria assustador, para qualquer pessoa.
Como consigo perceber as potencialidades de um espaço e também tenho a sorte de trabalhar com óptimos profissionais que conseguem pôr em prática todas as minhas ideias, estamos neste momento, a cerca de duas semanas da inauguração com as obras muito bem encaminhadas. Foi tudo tão rápido e inesperado que nem me apercebi que estava a realizar um sonho antigo. Só quando levei a minha mãe para conhecer o espaço numa das visitas à obra e a ouvi dizer-me "Mas isto foi o que tu sempre quiseste!!!" é que me caiu a ficha. Sonhar é bom e vale a pena!
Já vos tenho dito que acredito no poder do pensamento e na capacidade de fazer coisas acontecer, mas o que vos vou contar, surgiu de forma tão inesperada que até a mim me surpreendeu. Não procurei, não visitei espaços, não avaliei localizações, apenas mantive acesa uma esperança de que um dia teria uma loja e continuei no meu dia-a-dia, sem pensar muito nisso. Foi então que esta me caiu nos braços, com as melhores condições possíveis, numa das melhores zonas da cidade e detentora do nome mais poético que existe: o Bairro Azul. A loja que finalmente vou abrir ao público (SIM!!!) pertencia ao pai de uma amiga. Aí trabalhou com a sua mulher durante 50 anos. Mas com o tempo e a idade a pesar, a velha loja ia ficando cada vez mais abandonada.

Como consigo perceber as potencialidades de um espaço e também tenho a sorte de trabalhar com óptimos profissionais que conseguem pôr em prática todas as minhas ideias, estamos neste momento, a cerca de duas semanas da inauguração com as obras muito bem encaminhadas. Foi tudo tão rápido e inesperado que nem me apercebi que estava a realizar um sonho antigo. Só quando levei a minha mãe para conhecer o espaço numa das visitas à obra e a ouvi dizer-me "Mas isto foi o que tu sempre quiseste!!!" é que me caiu a ficha. Sonhar é bom e vale a pena!
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
UMA CASA CHEIA DE LUZ
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Esta seria definitivamente uma das casas para onde me mudava já hoje, e não precisaria de alterar quase nada. Quase...


sexta-feira, 8 de novembro de 2013
IDEIAS À SEXTA: TODAS DIFERENTES, TODAS IGUAIS...
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As cadeiras podem ser um investimento sério quando se trata de equipar uma casa. Por isso adoro esta ideia: todas diferentes, todas iguais. Uma veio de casa da avó, outra do contentor da rua, outra da loja de velharias e a última... vá lá, compramos então a cadeira dos nossos sonhos.
Para as aceitar como válidas temos de verificar se têm uma estrutura sólida, passar um pouco de lixa, um primário de aderência e duas demãos de tinta. Uma dica para quem quiser deitar mãos à obra: comecem a pintar com a cadeira invertida, colocada sobre uma superfície estável. Depois de pintada e seca a parte inferior, vira-se a cadeira e faz-se o resto. Assim não corremos o risco de deixar passar uma travessa que ficou escondida, nem andamos de cabeça para baixo à procura das falhas na tinta. Bom trabalho!
terça-feira, 5 de novembro de 2013
CUIDADO COM AS IMITAÇÕES?
Enquanto estudante de design era frequentemente alertada para me manter afastada das imitações. Um material que imita outro material NUNCA é boa ideia diziam-me há 20 anos atrás. Mas o século XXI trouxe-nos grandes alterações em relação à forma como se pensa o design. Se a função ainda era o factor primordial nessa altura, já estava a a ser posta em causa (para o bem e para o mal) pelo movimento pós-moderno e hoje em dia a emoção tomou o seu lugar. Na nova filosofia do design diz-se que "a forma segue a emoção" e ninguém se importa com isso. Este papel de parede é um bom exemplo do que vos digo. Está presente nas melhores Concept Stores mundiais e é usado sem qualquer prurido em projectos de designers conceituados, pois o que prevalece aqui é o apelo sensorial. Uma superfície forrada com um revestimento destes transporta-nos para Brooklyn com os seus azulejos metálicos, ou para uma velha oficina, ou para um casebre rural, com as suas madeiras toscas. E precisamos disso para nos manter ligados à terra nos nossos apartamentos citadinos, tão longe do chão. Voltando ao papel de parede da NLXL, é muito bem feito. Trata-se de uma impressão fotográfica de grande qualidade, em que não há repetições em cada rolo. As repetições dos nós e manchas da madeira denunciam muitas vezes a falta de autenticidade de um material e isso aqui não acontece. Com isto, o meu princípio de NUNCA recorrer a imitações, foi substituído pelo "QUASE NUNCA". Adoro!
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
QUARTO DE CRIANÇA
Não sou grande fã de bonecadas em quartos de criança. Acho que há uma utilização excessiva de padrões e personagens nos quartos infantis, tornando-os cansativos e pouco favoráveis ao descanso. Este quarto de paredes brancas, tem como único elemento de destaque o roupeiro pintado de verde ervilha. Uma barra num tom de verde mais escuro na parede de fundo faz a ligação ao tom da arca antiga onde se guardam os brinquedos, equipada com rodas.
Só continuo sem perceber a obsessão escandinava por cabeças de veado, mas... que se há-de fazer? Gosto deste quarto na mesma e é muito fácil de recriar.
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013
NEUTRO MAS NÃO ANÓNIMO
Hoje voltei a escolher uma casa de características aparentemente simples. Resolvi continuar nesta linha porque encontramos este tipo de acabamentos na maior parte das construções mais recentes, são assim a grande maioria das casas que me pedem para decorar, apartamentos a estrear com pavimento em madeira de carvalho, portas na mesma madeira, puxadores de aço, sem frisos nem sancas, nem elementos arquitectónicos interessantes. Arquitectura anónima muito dificil de personalizar sem levantar chão e substituir portas, algo que obviamente ninguém quer fazer quando compra uma casa nova. Neste apartamento russo o ambiente criado aposta nos neutros e todo o interesse decorativo se baseia na repetição exaustiva dos tons de beje, cinzento, branco, com a única excepção do escritório com sofá azul e almofadas estampadas. Os candeeiros criam impacto... quem precisa de uma cor contrastante quando se tem peças destas a gritar: "olhem para mim"?
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Depois os textêis: linhos de qualidade, cortinas e estores feitos por medida, nada daquela coisa com argolas e bainha universal que se compra nas lojas baratas e que nunca se adapta convenientemente. Para criar interesse num espaço assim é necessário investir nos detalhes. Claro que faltam os retratos de família, uma peça ou outra com história, mas ainda assim considero este apartamento um bom exemplo de como criar uma base interessante num apartamento anónimo. Eu não me sentiria mal neste espaço tranquilo e tão bem iluminado.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
PEQUENOS TRUQUES
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via pinterest |
Porque é que as pessoas desistem tantas vezes de fazer pequenos trabalhos de reciclagem e pintura? Porque, segundo elas, dá demasiado trabalho e demora demasiado tempo. Hoje partilho um truque para acabar de vez com essas desculpas. Nada de lavar o tabuleiro e raspar os restos de tinta seca. Basta forrar com papel de alumínio que depois se remove e coloca no contentor da reciclagem. Poupa-se água, trabalho e tempo. Mãos à obra!
terça-feira, 22 de outubro de 2013
ISTO NÃO É UMA CASA… É UMA COR!
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imagens via Remodelista |
Ok, isto afinal é uma casa, mas eu explico porque é que está aqui hoje. Pela sua cor, (claro) já o disse aqui milhares de vezes, é de todas a minha preferida, chamem-me aborrecida à vontade. A verdade é que adoro encontrá-la na parte de trás das folhas de oliveira, no mar em certos dias de Inverno, no meu cachecol favorito e também em casa, num e noutro pormenor que transporto comigo sempre. O que eu não sabia é que esta cor, até aqui tão difícil de definir para mim, tinha um nome que lhe assenta na perfeição: French Gray! O cinzento francês que não é cinzento... é verde e que encontramos em Paris nas fachadas das lojas, nas portadas das janelas e nas cadeiras nos jardins. Claro que esta cor não podia ter outro nome e assim foi muito bem baptizada pela Farrow & Ball e utilizada de uma parede à outra desta renovação de um apartamento em Brooklyn. O apartamento não é um qualquer, situa-se num edifício histórico, 47, Plaza Street, conhecido pelo "Flatiron de Brooklyn" e adoro a forma como a cor unificou o ambiente, que mantem grande parte dos elementos originais. Entrem connosco:
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
IDEIAS À SEXTA: DESENHAR COM LIXIVIA
Mais uma excelente ideia via pinterest. Com um simples lápis-borracha mergulhado em lixivia desenhamos um motivo floral simples num tecido de linho ou algodão escuro. As imagens falam por si. Bom trabalho e bom fim-de-semana!
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
MOBILIÁRIO URBANO E CALÇADA PORTUGUESA
Quando passeio por certos locais, nas cidades que tiveram intervenções recentes, tenho uma sensação de desconforto pela frieza dos materiais e pela aridez dos espaços reabilitados. Salvo raríssimas excepções, como estes bancos de betão com pintura de riscas concebidos para a Expo98 pelo arquitecto Carrilho da Graça, o pomposamente denominado mobiliário urbano limita-se a uma variante pouco criativa de paralelipípedos de granito que servem ou de banco de jardim, ou de chafariz, ou de mesas.
Os pavimentos são igualmente monótonos: lages lisas a cobrir áreas intermináveis.
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Os pavimentos são igualmente monótonos: lages lisas a cobrir áreas intermináveis.
O pior é que gradualmente começamos a ver a nossa calçada portuguesa a ser substituida pelo dito pavimento de betão branco e fico sempre revoltada pela nossa impotência enquanto cidadãos perante tais decisões. Da mesma maneira que permitimos que os nossos taxis únicos fossem transformados nos mais discretos, invisíveis e "sem-graça" do mundo, estamos a começar a assistir a uma abusiva substituição da nossa maravilhosa calçada em troca de um pavimento "mais cómodo", li-o na Visão de 19 de Setembro, a propósito da repavimentação da Rua da Vitória, em que se substituiu a calçada portuguesa por lajes de Lioz. Segundo esta mesma notícia, "a Câmara pondera fazer o mesmo noutras ruas da Baixa". Não sei o que fazer perante isto, portanto...faço um post. Fico tão farta dos nossos brandos costumes, por vezes!
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Via pinterest |
terça-feira, 15 de outubro de 2013
ROBERTY BRONWASSER
Por aqui fala-se muito de reciclagem e reutilização, os tempos que atravessamos assim o exigem e também sabemos que essa nova atitude é essencial para a sobrevivência do planeta. Mas isso não quer dizer que não gostemos de coisas novas, acabadinhas de criar, inovadoras. Recentemente descobri as criações do designer holandês Robert Bronwasser que detém a marca Smool.
Reparem na televisão que transforma completamente a ideia que temos de uma caixa preta rectangular. Eu escolho a versão neutra, com o pormenor delicioso do fio azul, mas há modelos mais coloridos que terão a preferência dos incondicionais da cor que eu sei que andam por aqui.
Em segundo lugar adoro a linha de painéis de parede Pillow editada pela Cascando. Também gosto da facilidade com que podemos inspirar-nos nesta ideia e criar as nossas próprias versões DIY em feltro. Vejam:
Publicado por Sofia Pinheiro
Reparem na televisão que transforma completamente a ideia que temos de uma caixa preta rectangular. Eu escolho a versão neutra, com o pormenor delicioso do fio azul, mas há modelos mais coloridos que terão a preferência dos incondicionais da cor que eu sei que andam por aqui.
Em segundo lugar adoro a linha de painéis de parede Pillow editada pela Cascando. Também gosto da facilidade com que podemos inspirar-nos nesta ideia e criar as nossas próprias versões DIY em feltro. Vejam:
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