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| fotografia@sofiapinheiro |
A árvore de Natal da minha infância tinha os enfeites todos brancos. Lembro-me que tanto eu como o meu irmão detestávamos, achavamos que uma árvore tinha de ser multi-colorida, com muitas luzes de cor a piscar. Mas nada disso... a árvore continuava sofisticadamente decorada a branco. Agora, em minha casa, talvez por nostalgia continuo a fazê-la dessa maneira. Às vezes apetece-me substituir esta por uma árvore de Natal "alternativa" com um simples tronco, ou outra coisa mais criativa, mas os meus filhos não acham graça à ideia e eu faço-lhes a vontade. E então ficamos assim: em minha casa, a tradição é ainda o que era, ano após ano sempre igual sem acompanhar as tendências e até um pouco fora de moda. Quem se importa? Afinal, não é isso o Natal?
Olá Sofia. Tenho acompanhado o seu trabalho na imprensa e aqui no blog, que tanto aprecio, mas só hoje faço um comentário, porque não resisti a partilhar o quanto me revi neste seu post. Também comigo é assim, com a diferença de que a minha árvore sempre foi e continua a ser colorida. Mas também eu, por nostalgia talvez, como refere, mantenho o mesmo padrão, resistente a todas as tendências. Tenho ainda bolinhas e fitas do meu tempo de menina! E as figuras do presépio são ainda as mesmas também. Algumas casinhas ainda têm a "neve" em srpay que a minha mãe costumava usar para dar um ar mais nórdico à coisa. E apesar de já não a usar, ainda guardo a estrela para pôr no topo da árvore, que a minha mãe desenhou e recortou e eu pintei com marcador amarelo. Gratas lembranças... Obrigada, Sofia!
ResponderEliminarObrigada pela partilha Margarida! Bom Ano!
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