NATAL

fotografia@sofiapinheiro

A árvore de Natal da minha infância tinha os enfeites todos brancos. Lembro-me que tanto eu como o meu irmão detestávamos, achavamos que uma árvore tinha de ser multi-colorida, com muitas luzes de cor a piscar. Mas nada disso... a árvore continuava sofisticadamente decorada a branco. Agora, em minha casa, talvez por nostalgia continuo a fazê-la dessa maneira. Às vezes apetece-me substituir esta por uma árvore de Natal "alternativa" com um simples tronco, ou outra coisa mais criativa, mas os meus filhos não acham graça à ideia e eu faço-lhes a vontade. E então ficamos assim: em minha casa, a tradição é ainda o que era, ano após ano sempre igual sem acompanhar as tendências e até um pouco fora de moda. Quem se importa? Afinal, não é isso o Natal?

MISTURA DE ESTILOS II

A propósito do post de ontem e do comentário da Margarida aqui fica mais um exemplo de uma mistura de estilos bem conseguida. Noutros tempos as molduras douradas não entrariam neste ambiente contemporâneo, o revestimento da parede não se adequa a um apartamento urbano... mas porque não? O truque está na harmonia das peças, os candeeiros do Tom Dixon pretos e dourados ajudam a integrar todos os elementos e tudo parece funcionar na perfeição. 

via

MISTURA DE ESTILOS

Como eu gosto de uma mistura de estilos bem misturada! Madeiras recicladas, peças clássicas, cozinha funcional em inox. E um biombo feito com velhas janelas. A propósito de janelas recuperadas, lembram-se do meu giveaway? Continuem a acompanhar o facebook e a participar! Haverá mais sorteios em breve!

imagens Planete Deco

PASSAR A FERRO? DE CERTEZA?

 Lembram-se deste post? Na altura não estava preparada para abdicar dos lençóis engomados, mas agora... JÁ ESTOU! Gostava muito de comprar uns biológicos, de comércio justo, com uma etiqueta, blablabla, mas vou optar por estes e começar já a dar mais descanso ao ferro de engomar cá por casa.

PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA

Grinalda de copos de papel, na minha versão, fotografada pela Margarida Dias

RECICLAR REVISTAS

fotografia Margarida Dias

Aqui fica mais uma das minhas produções publicadas na Ideias, desta vez sugestões de reciclagem de revistas. Para fazer a árvore de Natal dobram-se as páginas de uma revista, uma a uma, em forma de triângulo e depois abrem-se em leque, formando um cone que se fecha com um clips ou um pontinho de cola e já está. Para embrulhos pequenos as próprias páginas das revistas servem, basta escolher as cores e padrões que mais nos apetecem. Mãos à obra!

CASINHAS DE BONECAS

Talvez haja quem se lembre destas fotografias publicadas na recém-encerrada Ideias. Estou a fazer uma ronda nostálogica pelas minhas produções fotográficas e nos próximos dias vou colocar aqui algumas das minhas preferidas. Espero que gostem de recordar comigo. Sniff...

produção fotográfica Sofia Pinheiro, fotografia Margarida Dias

TONS NEUTROS

Espero que gostem tanto deste pequeno apartamento cheio de pormenores femininos como eu gostei.

 

imagens via decordemon

ESPAÇO INFANTIL MUSEU DA CIDADE

Acabei de entregar em Almada uns módulos que desenhei a pedido da empresa Estrelas de Papel para a criação de um espaço infantil no Museu da Cidade. Gostei bastante do resultado final, é muito bom ter colaboradores que conseguem fazer exactamente aquilo que a nossa imaginação criou. Falta entregar os poufs e o tapete circular para que o espaço fique completo, depois mostro o resultado final, para já convido-vos a acompanhar a montagem desta fase.

Na estrutura em forma de árvore serão afixados desenhos, construções de origami e outras criações infantis. Os três módulos são independentes para maior versatilidade.

Não há arestas vivas, foram todas boleadas pois pretendem-se amigas das crianças.

GIVEAWAY

Já tenho dito aqui que faço tudo o que é possível para recuperar uma porta ou uma janela de madeira. Mas, por vezes o estado de degradação a que já chegaram não o permite. Foi o que aconteceu na pequena lavandaria do apartamento. Como se vê na primeira fotografia os caixilhos estão de tal forma estragados que a única solução foi substituí-los.

 Optei por uma janela de batente com o vidro inteiro em alumínio lacado de branco, mas... não consegui deitar fora a velha janela, que estava bastante mais preservada do que os caixilhos e com uma estrutura ainda sólida e recuperável. Foi arranjada, tratada e a tinta decapada, coloquei uns espelhos no lugar dos vidros e fiquei com uma bela peça decorativa que vou oferecer amanhã na minha página de facebook. Amanhã explico tudo aqui e lá. Mantenham-se atentos!

Fotografia Margarida Dias

PATRIMÓNIO…ZINHO

A rua onde se situam os apartamentos que remodelei, fica num bairro antigo de Lisboa e é uma rua calma e surpreendentemente preservada no tempo. Coisa rara nesta cidade onde a fúria construtiva sem critério faz habitualmente surgir um mamarracho de 7 andares repleto de marquises e aparelhos de ar condicionado ao lado de edifícios mais baixos e com uma harmonia própria. 

Mas apesar desta aparente preservação há modificações que foram sendo efectuadas ao sabor de modas e interesses que me põem completamente fora de mim. Sou uma criatura bastante pacífica mas há coisas que me tiram mesmo do sério. Em nome de que é que se deita fora uma bela porta de madeira para colocar isto?

Como é que uma escada, como a que se segue, corre perigo iminente de desaparecimento? Na verdade, os prédios que mais sinais de abandono demonstram, são aqueles que conservam mais elementos da arquitectura original, todos os outros já sofreram "melhoramentos" de arrepiar. Não há uma única porta recuperada, ou está sem tinta ou já não existe de todo e não há nenhuma entidade que o impeça, ninguém que proteja o que resta deste património urbano.

Sinto uma sensação de impotência muito grande, apetece-me acampar junto dos edifícios, fazer aquelas coisas dos hippies e dos pacifistas, atravessar-me à frente de uma escavadora ou de um martelo de demolição. Não permitir seja de que maneira for que se continue a fazer isto por ignorância, por pobreza de espírito, sei lá porquê! Que tristeza...

REMODELAÇÃO LOW-COST

Ao contrário do que é costume aqui estou eu num feriado para partilhar convosco o final da obra. Como vos disse este apartamento está inserido num prédio de seis T1 devolutos cuja proprietária me contactou para os preparar para arrendamento. A remodelação tinha de ser low-cost, dado que não tinha a certeza de quando iria obter retorno do investimento, poderia demorar algum tempo a encontrar inquilinos.

Na maior parte dos apartamentos já tinha havido intervenções significativas que os descaracterizaram um pouco (cheguei tarde demais) e então limitei-me a orientar os trabalhos de reparação, canalização e pinturas, procurando extrair-lhes o máximo potencial. Foram arrendados às primeiras pessoas que entraram para os visitar em menos de 2 semanas, neste momento já estão habitados e isso deixa-me muito feliz, apesar de não subscrever integralmente as alterações ali levadas a cabo. 

Quanto ao único apartamento que mantinha as características de origem e cuja remodelação, a custo controlado, tenho partilhado convosco acabou agora também de ser arrendado e foi necessário fazer mais algumas alterações a pedido do novo inquilino. Assim, o chão foi afagado e envernizado, embora o envernizamento anterior ainda estivesse em relativo bom estado, aproveitamos para substituir o verniz brilhante por acetinado, mais actual. Perdeu alguma patine do tempo que lhe dava graça, mas compreendo a opção, é sempre bom ter um ambiente refrescado, e a patine voltará a aparecer, dentro em breve.

A segunda alteração importante foi na cozinha. Primeiro tinha optado por manter a pedra de apoio ao fogão, mas no momento de o instalar, compreendemos que já não há fogões para colocar sobre estas estruturas. Mesmo os mais pequenos (não o da imagem) ficam a uma altura perfeitamente desadequada, cerca de 120cm do chão. Assim tivemos de retirar a pedra e construir um módulo de apoio a um forno de encastrar e placa de fogão.

As portas são estas, das mais económicas do Ikea e foram pintadas com esmalte acrílico depois de previamente preparadas com primário para azulejos - que permite pintar as superfícies laminadas. Na parte lateral está a colocar-se lambril de pinho que ainda não decidi se vou mandar pintar no mesmo tom de turquesa ou apenas envernizar. Desta maneira, o novo módulo, combina com os armários de origem que foram pintados e recuperados. 

Não resisti a tirar a fotografia com o pano da louça aos quadradinhos, embora como já vos disse esteja a preparar uma sessão fotográfica profissional onde poderão ver o resultado final em melhores condições de visualização.