ILUMINAÇÃO DE TECTO

imagem India Rose via design sponge

imagem Apartment Therapy

Não me agrada a iluminação de tecto, quando colocada no centro de uma divisão. Ilumina tudo, mas não ilumina nada... Na verdade prefiro vários tipos de pontos de luz espalhados pelas diversas áreas de funcionalidade. Sendo assim, nos meus projectos faço sempre deslocar o ponto de luz central para sobre a mesa de jantar. Calhas com projectores no meio do tecto também não me agradam. Utilizo-as por vezes direccionadas a quadros na parede e mais aproximadas destes, não no centro da divisão. Ultimamente abri uma excepção e começo a gostar de ver composições de diversas alturas de balões de papel ou lampiões ou abatjours de tecido. Pode ser uma forma engraçada de dar vida a um canto, quase como uma escultura suspensa.

MADEIRAS RECUPERADAS

imagem Contemporist

imagens de restoration hardware

Gosto bastante de madeiras antigas com sinais do tempo. Depois do que já se disse acerca das componentes químicas presentes nos materiais mais modernos, escolher peças recuperadas é uma opção bastante mais saudável e amiga do ambiente. Ultimamente encontramos este tipo de peças tanto em ambientes despretensiosos como nos mais clássicos e sofisticados e ao contrário do que se possa pensar... resulta!

CONTRAPLACADO

imagens de Workroom via designsponge e Architectes-paris

Quando começamos a interessar-nos pela protecção do ambiente, ficamos atentos a coisas a que habitualmente não davamos importância. A proveniência das matérias-primas e a sua toxicidade é uma delas. Quando surge a dúvida em relação a algum material, nem sempre há a informação necessária à nossa disposição. Um dos materiais que me agradam pela sua versatilidade e resistência é o contraplacado mas as resinas fenólicas que são utilizadas para colar as chapas de madeira umas às outras emitem vapores tóxicos e não são recicláveis :-(

Tenho afastado sempre uma postura fundamentalista. É impensável sugerir que se volte apenas a utilizar madeira maciça como no passado. Daí que continue a considerar a utilização do contraplacado como um mal menor dadas as suas imensas potencialidades. A durabilidade em oposição ao que é descartável também me parece um factor positivo. A solução está em preferir os fabricantes que detêm as certificações amigas do ambiente. Alternativas começam a surgir como o contraplacado sem formaldeído que eu vou procurar encontrar em Portugal para divulgar no blog. Também gostei de ler aqui que se estão a desenvolver estudos para utilizar certos tipos de fungos que desfazem as moléculas "indestrutiveis" da resina.
Para já, deixo algumas imagens de aplicação deste material ultra-resistente e sugiro uma utilização consciente e responsável.

FAUX BOIS

imagem West Elm

imagem Martha Stewart

Já disse aqui que não gosto de imitações. Utilizar materiais que imitam outros materiais era algo completamente proibido pelos meus professores durante os tempos de estudante e ficou para sempre a aversão. Também a minha personalidade e valores me levam a preferir a autenticidade. Mas... quando surgiu em força a tendência "faux bois" achei engraçado, porque na verdade, a imitação não é realista, não procura enganar ninguém. É apenas uma brincadeira gráfica que simula os veios da madeira. Para ver até à exaustão no blog It´s (K)not Wood

DISPÔR OBJECTOS DECORATIVOS

sala ANTES

Uma das coisas que podia ser melhorada na sala da Sílvia era a forma como os objectos decorativos estavam posicionados. É algo muito normal, dado que a maior parte das pessoas refere ter alguma dificuldade em dispôr as suas peças preferidas de forma harmoniosa. No entanto, há alguns truques dos profissionais que são muito fáceis de utilizar e que podem fazer toda a diferença.
Uma primeira sugestão pode ser agrupar objectos por um critério de semelhança, quer dizer, recolher peças que tenham a mesma côr, ou a mesma forma, ou o mesmo material e aproximá-los o suficiente para que se crie um sentido de unidade e de conjunto evitando deixá-los demasiado dispersos. No exemplo seguinte, vemos três jarras do mesmo material , o vidro, cuja forma arredondada também é semelhante.

imagem bo concept

Já no caso das taças com as alcachofras, mantêm-se a côr e o material embora a forma seja diferente. Também se poderia acrescentar uma jarra vertical para flores neste conjunto. Normalmente é mais fácil agrupar objectos em número ímpar, por uma questão de equilíbrio da composição. Aliás, grupos de três objectos utilizam-se na maior parte das produções fotográficas e são uma "receita" que não falha. Há também uma questão de proporções a ter em conta. Sobre um móvel de dimensões generosas os objectos não podem ser muito pequenos ou tendem a "desaparecer" visualmente. O contrário também não fica bem, objectos demasiado grandes sobre um móvel muito pequeno.

imagem bo concept

Sobre uma mesa de refeições rectangular pode ser interessante criar algo completamente diferente, como uma repetição de formas iguais em linha, estabelecendo um ritmo.

imagem am-pm

imagem bo concept

No entanto, como todas as regras têm a sua excepção, termino com um exemplo em que nada do referido anteriormente foi utilizado, e no entanto... resulta!
Na verdade, o que é importante é que se perceba que houve algum cuidado e intenção na colocação das peças. No fundo trata-se de brincar com cores e formas... nada de muito sério... Mas quando damos esse tipo de atenção à nossa casa, ela retribui em harmonia e bem-estar!

imagem living etc

IDEIAS À SEXTA: OUTRA GRINALDA

Hoje, quero partilhar este video que encontrei no Youtube, com outra ideia para grinalda, também muito indicada para quartos infantis. É mesmo fácil e pode ser uma excelente forma de reutilizar papéis de embrulho depois de uma festa de aniversário, por exemplo. Mãos à obra e bom fim-de-semana!

DIA DA CRIANÇA

imagem de fecawin e de fawn

Como hoje se festeja o dia da criança, resolvi dedicar esta semana aos quartos infantis. Aconselho a visita ao grupo do Flickr sobre este tema: "Go to your room". Inspiração de quartos reais partilhados por participantes do mundo inteiro. Vale a pena!